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CURSOS

No Centro de Estudo de Línguas (CEL), o aluno tem contato com cultura, história e curiosidades dos países que falam o idioma que está estudando, o que amplia a experiência de aprendizagem vivenciada durante as aulas. 

Abaixo, conheça um pouco da cultura dos Países que falam os idiomas ofertados pelo CEL:

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ESPANHOL

Língua oficial em 21 países (Espanha, Guiné Equatorial, México, Guatemala, Porto Rico, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, El Salvador, Cuba, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Equador, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai), o espanhol é falado atualmente por mais de 500 milhões de pessoas (Instituto Cervantes, 2013), em vários continentes. É também uma das seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa grandiosidade faz o idioma ser também um dos mais estudados como língua estrangeira, tanto no Brasil quanto em outros países. Dada a sua magnitude, não se pode afirmar que o espanhol seja uma língua única. Em cada um dos locais onde é falado, possui matizes e traços próprios, o que o torna ainda mais fascinante.

Em alguns países, o espanhol convive com outras línguas, também oficiais, além de dialetos locais. Na Bolívia, essas línguas são o quíchua, o aimará, o guarani e algumas outras línguas indígenas. No Peru, além do espanhol, são oficiais o quíchua, o aimará e línguas locais. No Paraguai, além do castelhano, o guarani também é idioma oficial. Além do idioma espanhol, na Espanha também são considerados oficiais o galego, o catalão e o basco.

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No Brasil, o interesse pela língua espanhola aumentou consideravelmente a partir dos anos 90. Alguns fatores são apontados para esse crescimento, entre eles a assinatura do Tratado de Assunção, no Paraguai, em 1991, que criou o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a vinda de diversas empresas espanholas para o país. Esse contato mais próximo com o idioma de Cervantes mostrou claramente que, embora próximas, espanhol e português são línguas diferentes, cada uma com características, estruturas, fonética, gramática e léxico próprios. O famoso “portunhol”, tão comum em zonas fronteiriças, não se mostrou suficiente em situações mais formais. Assim, escolas e centros de idiomas começaram paulatinamente a oferecer, além do ensino de inglês, até então consagrado como “a” língua estrangeira ensinada no país, o ensino formal de espanhol.

Do ponto de vista metodológico, diferentemente do que acontece em grande parte das aulas de línguas estrangeiras na escola regular, o ensino de línguas nos CEL sempre buscou desenvolver no aluno não apenas as habilidades de leitura e escrita, mas também, e principalmente, a oralidade e a compreensão auditiva, além de uma preocupação em incluir no currículo aspectos socioculturais do idioma.

Destinos e Informações Turísticas

Ministerio de Turismo y Deportes

Portal oficial de turismo de España

FESTAS TÍPICAS

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ESPAÑA: Fiestas y Tradiciones

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Fiestas religiosas en España

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Fiestas tradicionales de Chile

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FRANCÊS

Segundo uma das maiores especialistas da história da língua francesa, Henriette Walter (Le français dans tous les sens, Paris:Robert Laffont, 1988), a língua francesa só apareceu como tal a conhecemos no século IX, dez séculos após a conquista da Gália pelos romanos (em 51 A.C.).

Nesse longo período, o latim trazido pelos romanos sofreu influência das línguas dos povos vizinhos – sobretudo dos germanos –transformando-se em uma língua nova. Vemos essa transformação em um exemplo dado pela autora: o verbo mutare, em latim passa amudhare, mudher e chega a muer, em francês contemporâneo, que significa transformar.

Antes da invasão romana, porém, a Gália (la Gaule) já possuía uma identidade linguística, – o gaulês, do qual não há muitos resquícios, por ter sido uma língua pouco escrita. Um dos vestígios mais presentes são os nomes de cidades, como Verdun e Nanterre. Referência a esse período, a História em Quadrinhos (Bande Dessinée, BD, em francês) de René Goscinny (argumentista,1926-1977) e Albert Uderzo (desenhista, 1945 - ) – A volta à Gália de Astérix (Le Tour de Gaule d’Astérix, 1963), nos conduz a Lugdunum (atualLyon) e várias outras cidades da França, sempre com o comentário de Obélix sobre o fato de os romanos serem loucos: Ils sont fous ces Roumains!

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Com a invasão romana, não apenas o latim foi trazido, mas também uma outra cultura, com uma organização, uma estrutura (por exemplo, em termos de estradas) e uma economia sólidas, que deixaram marcas importantes. Com a queda do Império Romano, em 476, o território foi invadido por grupos germânicos - visigodos, burgúndios e francos, sendo estes responsáveis pelas principais mudanças linguísticas e econômicas, na medida em que se instalaram definitivamente como povos sedentários e agrícolas. A ocupação do território por populações de origens diferentes foi responsável por uma importante divisão dialetal: ao norte – zona dominada pelos francos –, os dialetos d’oil (oil = oui), ao sul os dialetos d’oc (oc = oui),e os dialetos franco-provençais ao centro-oeste (região das atuais cidades de Lyon e Grenoble, na França, e Genebra, na Suíça). É fruto desse momento o próprio termo Francia, que designava a região ocupada pelos francos, ou seja, a Gália do Norte.

Uma marca importante na pronúncia francesa é também resultante dessa época: o “h” aspirado que, segundo os especialistas, não era nem /h/ nem aspirado. O /h/, tal como pronunciado por volta dos séculos VI e VII, era uma verdadeira consoante e era expirada (como na palavra inglesa “Harry”), ao contrário das palavras latinas escritas com /h/, nas quais não se pronunciava. De onde toda a dificuldade, hoje, no domínio perfeito da pronúncia francesa, frente às palavras com /h/ aspirado (oriundas dos germânicos): haïr – haine – hanche –hauteur – hameau e tantas outras.

No entanto, o mais importante talvez a se destacar dessa época, no que diz respeito ao idioma que se consolidava, é a atitude tomada por Carlos Magno de controle e proteção da língua francesa, algo que chegou aos nossos dias e que será retomado mais adiante. Sobre isso, Walter afirma (1988:78): A partir de Carlos Magno, a história de nossa língua não é mais apenas a de um idioma que vive e se modifica ao ritmo das necessidades de seus usuários: instâncias superiores, eclesiásticas ou nacionais, com o objetivo de melhorá-la, de protegê-la e de enriquecê-la, procurarão tomar seu destino em suas mãos. Carlos Magno prefigura assim os guardiões do “bom uso”, que serão, em seguida, a Academia francesa, o gramático Vaugelas, o Alto Comitê da língua francesa ou nossa atual Delegação geral para a língua francesa.

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A língua francesa continuou seu processo de transformação, conviveu com as línguas regionais durante a Idade Média e substituiu oficialmente o latim em 1539. Essa data, bastante importante, corresponde à Ordonnance de Villiers-Cotterêts, pela qual François impõe a prática do francês no lugar do latim em todos os atos jurídicos e administrativos. Com isso, deu-se uma impulsão definitiva a um idioma que já era praticado na corte e na cidade, e cuja vitória será conquistada por humanistas e por poetas, como Joachin.

Texto original em francês:

A partir de Charlemagne, l’histoire de notre langue n’est plus seulement celle d’un idiome qui vit et se modifie au rythme desbesoins de ses usagers : des instances supérieures, ecclésiastiques ou nationales, dans le dessein de l’améliorer, de la protéger et de l’enrichir, vont chercher à prendre son destin en main. Charlemagne préfigure ainsi les gardiens du «bon usage », que seront par la suite l’Académie française, le grammairien Vaugelas, le Haut Comité de lalangue française ou notre actuelle Délégation générale à la langue française.» chim du Bellay (Défense et illustration de la langue française, 1549).

Com esses escritores, a língua francesa “imita, empresta, reutiliza”(GOULEMOT, 200:46) e conhece um período fecundo e exuberante. Em 1647, Vaugelas elabora as regras do bem dizer e da correção gramatical em seu Remarques sur la langue française. O francês clássico, correto, depurado, livre de palavras populares, dialetais ou grosseiras, corresponde à ordem política desejada por Luís XIV e incarna os valores do bom senso e da clareza. Esse desejo de criar uma língua clara, codificada, em harmonia com uma ordem social e política, favoreceu, algumas décadas mais tarde, o uso europeu da língua francesa: da Prússia aos reinos italianos, da Inglaterra à Holanda e à Suíça, a elite social e cultural europeia falava francês, e tal universalização teve também como responsáveis os 200.000 franceses – em sua maioria pastores, professores, intelectuais do campo das letras – que fugiram após a revogação do Edito de Nantes, em 1685.

No século XIII, portanto, o francês era um idioma internacional e impunha-se cada vez mais como língua nacional, tendo sido banidos os diletos e as línguas regionais. Em 1794, o célebre Abbé Grégoire redigiu um relatório sobre a necessidade e os meios de acabar com os dialetos e universalizar o uso da língua francesa. O Século das Luzes (XVIII), por sua vez, foi marcado pela “literatura de ideias” que teve como principais representantes Denis Diderot (1713-1784, “Enciclopédia”), Charles de Montesquieu (1689-1755, “Cartas persas”), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778, “As confissões”) e Voltaire (1694-1778, “Cândido ou O otimismo”). Todos esses autores usaram a filosofia como arma de combate e fizeram a França avançar na conquista de seus ideais. Com “Emílio” (1772), Rousseau inaugura a pedagogia moderna.

O século XX, por sua vez, é marcado logo em seu início pela grande obra de Marcel Proust (1871-1922), “Em busca do tempo perdido”(escrita entre 1908-1909 e 1922, e publicada entre 1913 e 1927 em sete volumes, sendo os três últimos postumamente) e conheceu todo tipo de experimentação e estilos literários, tanto na prosa (Albert Camus, Marguerite Duras, André Gides, Marguerite Yourcenar, Michel Tournier), quanto na poesia (Guillaume Apollinaire, Louis Aragon, Paul Eluard), no teatro (Alfred Jarry, Jean Anoilh, Jean Cocteau, Gérad Genet, Eugène Ionesco, Samuel Beckett) e na filosofia (Jean-PaulSartre), entre muitos outros autores.

Foi nesse século que o francês passou a ser, oficialmente, o idioma nacional (assim considerado desde 1992 por meio de uma lei constitucional segundo a qual “a língua da República é o francês”), mas no qual também foi reconhecido o direito de existência das línguas regionais, determinado pela “Carta europeia das línguas regionais e minoritárias” (Conselho da Europa, 1992 - assinada pela França em 1999). Entre as principais línguas regionais faladas hoje no território francês estão o alemânico (alsacien), o basco (basque), obretão (breton), o catalão (catalan), o corso (corse), o flamengo (flamando), o frâncico (francique), o occitano (occitan) e o provençal (provençal). Para maiores informações e uma melhor compreensão dessa questão, vale a pena pesquisar o site da Délégation générale à la langue française et aux langues de France. É também nesse site que se encontra um dossiê completo sobre a “Loi Toubon”, lei que regulamentou, em 1994,o uso da língua frances.

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INGLÊS

O mundo é ainda maior para quem fala outra língua, especialmente no caso da língua inglesa. A fluência em inglês hoje ocupa o lugar de primeira importância entre os conhecimentos que um indivíduo bem formado deve ter para conseguir acessar as diferentes culturas do mundo. Além de ser uma evidência da qualificação cultural da pessoa, saber inglês amplia os círculos de convivência social e profissional na sociedade globalizada em que vivemos. Nesses círculos estão incluídos todos os falantes de inglês, a saber, os dos países em que o inglês é a língua mãe, os dos países que têm a língua inglesa como segunda língua e os que aprendem inglês como língua estrangeira.

Saber outro idioma é descobrir outros mundos, outras culturas, cujos valores e costumes estimulam nossos interesses, ampliam nosso conhecimento e nos fazem curiosos como seres humanos e cidadãos. É por meio da língua que temos acesso à diversidade cultural, a experiências únicas que nos modificam, e, ainda, nos possibilitam compreender melhor o mundo. Não dominar uma língua estrangeira, portanto, isola e restringe as possibilidades de inserção do sujeito, especialmente no caso do inglês. “Há setores na sociedade em que o recurso do inglês se tornou uma necessidade, ou seja, quem se recusa a adquirir um conhecimento mínimo da língua inglesa corre o risco deperder o bonde da história” (Rajagopalan, 2005: 149).

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O acesso ao conhecimento de todas as áreas atravessa as fronteiras e democratiza o que antes já foi privilégio de alguns. A biblioteca virtual, por exemplo, é infinitamente maior quando acessada em inglês. Vale um pequeno teste, quando digitamos, por exemplo, “por que aprender inglês” e “why we should learn English”, encontramos milhões (literalmente) de links disponíveis: 2.400.000 em português e 682.000.000 em inglês (números que se modificam diariamente). Assim, quando usamos o inglês para pesquisar sobre determinado assunto, as fontes são imensamente maiores e mais numerosas, logo, nossas chances de ampliar conhecimento, informação e cultura se multiplicam proporcionalmente.

É também através das línguas estrangeiras, no caso, a língua inglesa, que poderemos apresentar o Brasil, a nossa cultura, a nossa literatura para os outros países, oportunizando uma troca de conhecimentos inestimável.

A origem da língua inglesa é marcada por influências de vários idiomas falados pelos povos que ocuparam a atual Grã-Bretanha. “É considerada língua germânico ocidental, mas esteve sob influência latina e escandinava e, depois, normanda e francesa”, explica Celina Bruniera, mestre em Sociologia da Educação. Os Celtas, povo de origem indo-europeia, foram responsáveis por importantes influências, tanto na língua como na cultura da Grã-Bretanha. Eles ocuparam as terras mais férteis (os vales) enquanto os Bretões se instalavam nos pântanos.

Os romanos ocuparam terras britânicas por aproximadamente quatro séculos, introduzindo os primeiros vocábulos latinos, especialmente em nomes de localidades, mas sem influenciar grandemente a língua falada pelo povo.

Hoje convivemos com a diversidade linguística e cultural e enfrentamos os desafios da comunicação virtual entre as comunidades do mundo, tentamos acompanhar a velocidade com que a língua se transforma para atender as demandas tecnológicas, culturais, sociais e políticas do meio em que está inserida, e cuidamos para que a história da língua seja preservada para entendermos os rumos do seu futuro.

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CURIOSIDADES SOBRE O ESTUDO DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL: O estudo da língua inglesa no Brasil passou por muitos estágios desdeque D. João VI fugiu para o Brasil fortemente apoiado pela Inglaterra. Os ingleses tiveram permissão de desenvolver e influenciar significantemente o cenário brasileiro, como a imprensa Régia, o telégrafo, as estradas de ferro e a iluminação a gás. Porém, como explica Lima, pesquisadora da história do livro didático no Brasil, havia um grande entrave: “[...] nascia então a necessidade de falar a língua inglesa para receber treinamentos e entender as instruções”. Naquele momento, a finalidade maior era a língua oral, “pois era somente para capacitação de profissionais brasileiros para a demanda do mercado de trabalho através das relações comerciais com nações estrangeiras, especialmente com a Inglaterra. A aquisiçãoda língua inglesa visava à comunicação de empregados com superiores para receber instruções e treinamentos” (Lima, 2014, p.2). Posteriormente, mais precisamente em 1889, o estudo de línguas perdeu o lugar para as disciplinas científicas, consideradas de maior importância naquele momento, só voltando a ter espaço 10 anos mais tarde. No entanto, o grande impulso do inglês foi recebido na década de 1930, em que não só o conteúdo sofreu mudanças, como também as metodologias. Porém, somente na década de 1960 a língua estrangeira passou a ser obrigatória nos currículos de 1º e 2º graus (Lima, 2014:4). Surgiu, nessa época, a maioria dos cursos livres de inglês, que utilizaram diversas metodologias para desenvolver as habilidades de escrita, audição, fala e leitura. Em 1999, o ensino-aprendizagem de inglês nas escolas públicas, e também nos particulares, “[...] passa a ser tratado de uma perspectiva mais sóciointeracional, sociocultural que objetiva o ensino de uma LE (línguaestrangeira) à comunicação real, com ênfase em leituras.” (Lima,2014:6) A oralidade, desde então, tem sido relegada ao segundoplano. As pesquisas e estudos sobre o futuro do aprendizado de inglês atualmente não apontam para a busca pelo “inglês puro” e mais próximo possível da forma falada pelos “native speakers”. Ao contrário, como a língua inglesa hoje é falada por um número muito maior de pessoas que a estudam como língua estrangeira doque por falantes nativos, os sotaques, expressões, pronúncias que vão surgindo e/ou vão se modificando devido às diferentes necessidades e características locais dos falantes ao redor do mundocriaram o International English (Hammer, 2007:18). As mudanças que a língua sofre no dia a dia têm nos atingido com uma velocidade ímpar e se espalhado em diferentes meios de comunicação de forma impressionante. David Graddol enfatiza que é preciso que os aprendizes de inglês sejam capazes de se comunicar com qualquer falante de inglês independente do seu sotaque ou diferenças gramaticais (Graddol, 2010).

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JAPONÊS

Podemos considerar um patrimônio para o Brasil ter falantes da língua japonesa face à internacionalização e à globalização. Ela é também uma das línguas de imigração e constitui uma herança linguística importante para compor o quadro multicultural e linguístico do país. Em nível pessoal, enriquece a vivência plurilinguística e cultural. Aprender japonês é também refletir sobre a sua própria língua.

A aprendizagem de línguas com estruturas morfossintáticas diferentes da materna faz com que se conscientize sobre as diferenças linguísticas e culturais que regem mudanças na concepção e na construção linguística. Incorporar novas visões da Ásia, além de aprofundar a compreensão sobre os países asiáticos, faz com que não se atenha apenas ao que perpassa pelo viés da cultura ocidental. Acultura pode ter vários sentidos. Juntamente com a língua, aprende-se sobre conceitos e modo de viver de um povo, algumas práticas importantes para os japoneses como a valorização do trabalho e da educação que reflete na etiqueta social, na credibilidade, na confiança, no trabalho em equipe e no senso de organização. Este último já é bem difundido pelo método Kaizen.

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Diante dessa variedade de experiências que podem ser usufruídas por meio de vivências linguísticas, consegue-se refletir sobre os seus valores e sobre si mesmo e, através destas diferenças, compreender melhor a cultura brasileira e valorizar ainda mais a sua cultura. Ao mesmo tempo, aumenta-se o alcance da compreensão dos problemas sociais de uma nação ou a tolerância em relação às diferenças que as culturas apresentam.

Ainda, vale ressaltar outros aspectos culturais que chamam a atenção dos brasileiros como a caligrafia, o sistema escolar, as datas comemorativas, a culinária, a cultura do anime e manga, o origami e a tecnologia. Pode-se ainda, através dos estudos do idioma, fazer referência à história do Japão, da imigração japonesa no Brasil etc.

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ITALIANO

A língua italiana é a segunda língua de origem românica mais próxima do latim, quando falamos em termos de vocabulário. Além disso, ela é também uma língua europeia de grande importância, tendo em vista que na Organização para Cooperação e Segurança da Europa e no Conselho da Europa, o idioma é tido como língua oficial dessas duas organizações. 
Devido a ser muito utilizada na música, e especialmente na Ópera, a língua italiana também é conhecida como idioma musical. Além disso, o italiano é também a quarta língua estrangeira mais ensinada a falantes não nativos no mundo inteiro. 
A língua italiana é baseada na região da Toscana da Itália e se desenvolveu ao misturar-se com outros dialetos italianos e outras línguas germânicas, que englobam a família indo-europeia. 
Atualmente, cerca de 93 milhões de pessoas falam a língua italiana no mundo. Destes, cerca de 68 milhões falam como primeira língua.

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Países e regiões onde a Língua Italiana é falada:

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Países que possuem muitos falantes de italiano

  • Luxemburgo

  • Alemanha

  • Bélgica

  • Estados Unidos

  • Canadá

  • Venezuela

  • Brasil

  • Uruguai

  • Argentina

  • Austrália

CURIOSIDADES

  • Apesar de o idioma ter muitos dialetos, aqui no Brasil apenas um conseguiu sobreviver, o Vêneto. 

  • Assim como na língua falada por nós brasileiros, no italiano, os substantivos também são declinados a partir do gênero e do número. 

  • A língua italiana possui apenas três formas de conjugação verbal. 

  • A maior concentração de imigrantes italianos no Brasil se encontra na região sul do país. Em várias cidades desta região, o italiano foi preservado como valor cultura. 

  • Aqui no Brasil, nas áreas em que houve grande ocorrência de colonização italiana, o idioma tem sido incluído nos currículos escolares. 

  • Quanto aos ditos e conhecidos dialetos italianos, as pessoas que mais os falam são os idosos.

  • Assim como no Brasil, na Itália é possível encontrar grandes marcas de regionalismo na língua falada. 

  • Apenas nos últimos 50 anos é que o idioma italiano se tornou conhecido e dominante, devido a um grande trabalho de alfabetização em massa.

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LIBRAS

Língua Brasileira de Sinais, ou libras, é uma língua gestual-visual e utilizada na comunicação dos surdos. Surgiu no século XIX e derivou diretamente da Língua Francesa de Sinais. Atualmente, a libras é reconhecida, por lei, como meio de expressão e comunicação oficial da comunidade surda no Brasil.
O surgimento de uma língua de sinais no Brasil está relacionado como a criação da primeira escola para surdos de nosso país. Isso aconteceu na segunda metade do século XIX.
Em 1855, chegou ao Brasil o professor francês Ernest Huet. Ele era surdo desde os 12 anos de idade e era adepto do método de comunicação e ensino que havia se estabelecido com Charles Michel de l’Épée no século XVIII. No Brasil, Huet estabeleceu a educação de surdos por incentivo do imperador d. Pedro II.
Para dar suporte ao trabalho do professor, o imperador autorizou a criação do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (o termo “surdo-mudo” caiu em desuso porque os surdos podem aprender a falar com as técnicas de oralização) em 1857. Essa criação aconteceu por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, e atualmente a instituição é conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), sendo uma das referências na área no Brasil.

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Foi nessa instituição que se estabeleceu a Língua Brasileira de Sinais, e a escola foi dirigida por Huet entre 1857 a 1861, quando o professor decidiu mudar-se para o México. Na época, o Ines atendia somente a alunos do sexo masculino em caráter de internato, mas agora atende alunos dos dois gêneros, dando suporte para cerca de 600 alunos, desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio.
Após o fim da Ditadura Militar, uma série de medidas visando à inclusão dos surdos começaram a ser tomadas. Uma das medidas de maior destaque foi a Lei nº 40.436, de 24 de abril de 2002, que reconheceu a libras como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda brasileira.
Além disso, existem leis que defendem a inclusão da comunidade surda e garantem o seu direito e acesso à educação. A luta pela inclusão também levou à criação de datas comemorativas importantes para a comunidade surda. Entre essas datas está o Dia Nacional do Surdo, celebrado em 26Foi nessa instituição que se estabeleceu a Língua Brasileira de Sinais, e a escola foi dirigida por Huet entre 1857 a 1861, quando o professor decidiu mudar-se para o México. Na época, o Ines atendia somente a alunos do sexo masculino em caráter de internato, mas agora atende alunos dos dois gêneros, dando suporte para cerca de 600 alunos, desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio.

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